UM MÁRTIR PORTUGUÊS. O BEATO REDENTO DA CRUZ

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UM MÁRTIR PORTUGUÊS. O BEATO REDENTO DA CRUZ

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CASTRO, MARIA DA DORES PAES DE SANDE E [1958] UM MÁRTIR PORTUGUÊS. O BEATO REDENTO DA CRUZ. LISBOA: EDIÇÃO PADRES CARMELITAS DESCALÇOS. DE 18X10 CM. COM 71 PÁGS. ILUST. B.


Redento da Cruz, no século Tomaz Rodrigues da Cunha, português,  nobre por ascendência, nascido em 1598, era filho de Baltasar  Pereira e D. Maria da Cunha, e natural da povoação de Lizouros,  freguesia de Santa Maria de Cunha, concelho de Paredes de Coura.

Ainda adolescente partiu para as Índias orientais e, seguindo a carreira das armas, foi Capitão  da guarda da cidade de Meliapor; porém depois tomou o hábito dos irmãos conversos na  Ordem dos Carmelitas Descalços. Como fosse insigne na piedade e suavidade de costumes, foi  destinado aos lugares de porteiro e sacristão em vários conventos.

Tendo desempenhado estes cargos com a maior perfeição, foi finalmente, por ordem dos  superiores, dado como companheiro ao Beato Dionísio, que partia para a Ilha de Samatra,  missão que recebeu de ânimo tanto mais alegre que, por uma inspiração quase divina,  pressentira que lhe era seguro caminho para o martírio. Chegando porém à ilha, foi carregado  de ferros com o Beato Dionísio e todos os companheiros, e reduzido à escravidão. Coube-lhe  em sorte um senhor feroz que depois de o ter atormentado com todas as espécies de vexames  e tormentos, rapada a cabeça, barba e sobrancelhas, o expôs ao ludíbrio dos infiéis; ligou-lhe  os pés com ferros de arestas vivas e pôs-lhe a vida em grande risco com acerbíssima fome.

Levado finalmente à praia do mar com os restantes confessores da fé, foi o primeiro de todos  que, alvejado com setas e trespassado com espadas e lanças envenenadas, morreu mártir.” Do  antigo Breviário Bracarense


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