A CAPELA DO CARDEAL DE PORTUGAL EM FLORENÇA

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A CAPELA DO CARDEAL DE PORTUGAL EM FLORENÇA

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ATANÁZIO, MANUEL CARDOSO MENDES (1982) A ARTE EM FLORENÇA NO SÉC. XV E A CAPELA DO CARDEAL DE PORTUGAL. IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA. DE 24X16 CM. COM 272-77-V PÁGS. B.

Excelente trabalho de investigação de arte, profusamente ilustrado, aparecido sob a égide da «XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura» e publicado na cuidada «Colecção Arte e Artistas.

“A Capela Sepulcral do cardeal D. Jaime (1433-1459) segundo filho do Infante D. Pedro «é obra-prima da preciosidade florentina» (A. Chaschel).

apesar de muito conhecida e louvada, só com este livro fica devidamente documentada na perspetiva das relações entre Portugal e a Florença do século XV; No perfil biográfico do cardeal, que nunca teria sido ordenado sacerdote; na ação dos testamenteiros em administrar o muito dinheiro que D. Pedro deixara no Monte daquela cidade e cujos interesses foram também herdados por D. Jaime, que assim pôde haver tal sepultura

.Mas este volume é sobretudo uma análise de história da arte tendente a datar, atribuir e a identificar, de um modo crítico, a participação dos artistas que nela atuaram. resultam daqui pontos novos que os especialistas desse período vão apreciar: (…)

Dos nove anos que o autor viveu na Itália, cinco deles foram passados na Toscana a procurar entender o renascimento, tendo recolhido abundante documentação arquivística, que é a base do presente estudo”.

“Houve motivos que nos levaram a estudar a capela sepulcral do Cardeal D. Jaime de Portugal, sendo o principal a descoberta de novas e ricas fontes arquivística, já que, desde as primeiras informações recolhidas na bibliografia a ela relativa, demos conta de que tal complexo artístico não estava ainda suficientemente identificado. Foram as relações comerciais e culturais entre Florença e Portugal que nos levaram a procurar os livros de contabilidade dos Cambini por haverem sido banqueiros e comerciantes que, durante o século XV, estiveram em relações com Portugal e a família real portuguesa. (…)

A descoberta da documentação, bastante completa, sobre a capela, despertou entusiasmo, porque dava consistência a atribuições propostas por alguns autores mais avisados, mas também deu azo a que novos nomes de artistas, colaboradores e outras ilações pudessem ser feitas, como se vai ver. [exemplar levemente cansado e capas com algum desgaste; miolo limpo]

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