COMO PENSAMOS A NOSSA LÍNGUA

PINTO, PAULO FEITOR (2001) COMO PENSAMOS A NOSSA LÍNGUA E AS LÍNGUAS DOS OUTROS. LISBOA: ESTAMPA. DE 21X14 CM. COM 125 PÁGS. B.

Como Pensamos a Nossa Língua, é uma reflexão profunda sobre as questões relacionadas com a língua portuguesa, centrando-se particularmente na forma como os falantes desta língua percebem, constroem e interpretam a sua própria linguagem, assim como a influência de fatores socioculturais, históricos e políticos nas suas representações linguísticas. O autor aborda questões fundamentais sobre a identidade linguística e a função da língua enquanto reflexo de uma realidade coletiva e, ao mesmo tempo, um elemento formador dessa mesma realidade.

Diversas recensões da obra destacam a sua importância como uma contribuição essencial para o debate sobre a linguagem no contexto da sociedade portuguesa contemporânea. Em particular, as análises ressaltam a habilidade do autor em combinar uma abordagem teórica sólida com exemplos práticos que permitem ao leitor compreender de maneira clara as complexas interações entre linguagem, cultura e identidade.

A crítica literária frequentemente elogia a profundidade da análise do autor, que não se limita a uma reflexão teórica abstrata, mas se aprofunda nas realidades socioculturais concretas da língua portuguesa, incluindo a sua diversidade dialetal e as questões de poder associadas à língua padrão. Pinto é reconhecido por sua capacidade de articular, com precisão, a ideia de que a língua é um reflexo das tensões sociais, culturais e políticas que marcam as sociedades contemporâneas.