ALMEIDA, ÂNGELA MENDES DE (1994) O GOSTO DO PECADO: CASAMENTO E SEXUALIDADE NOS MANUAIS DE CONFESSORES DOS SÉCULOS XVI E XVII. LISBOA; EDITORA ROCCO. DE21X14CM. COM 143(1) PÁGS. B.
"No quadro lógico dos séculos XVI e XVII, na mesma medida em que tudo era pecado, quase nada era efectivamente um grave pecado, quase nada era objecto de escândalo e indignação, havia como uma banalização da falta moral, um despojamento do seu Lage trágico. Um bom exemplo disso é o incesto: na mesma medida em que uma gama enorme de relações sexuais eram incestuosas, o incesto era moralmente menos bom my navel ao olhar desses séculos do que será no limiar do século XX. Semelhante de lição realizava se em relação aos pecados da luxúria reais e mentais. Já o estrupo real -a relação sexual com virgem - e o estrupo mental eram considerados igualmente graves, quem sabe se não valeria mais a pena pô-lo em prática do que desejá-lo? Além do mais, não existia pecado é imperdoável, Deus sendo incomensuravelmente generoso e compreensivo; compreensivo no entanto apenas com os que se dobrassem às regras eclesiásticas formais.”
Nota: anotação a caneta na página de guarda.
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