CASTANHEIRA, JOSÉ PEDRO (1983) OS SINDICATOS E O SALAZARISMO: A HISTÓRIA DOS BANCÁRIOS DO SUL E ILHAS (1910-1969). LISBOA: SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO SUL E ILHAS. DE 20X13 CM. COM 442 PÁGS. ILUST. B.
O essencial da história do sindicalismo português no último meio século passa pela classe bancária, e designadamente pelo Sindicato do Sul e Ilhas. Este livro prova-o, de forma irrefutável, no que respeita ao período salazarista. Primeiro sindicato corporativo a ser constituído no Continente, em 14 de Dezembro de 1933, o Sindicato Nacional dos Empregados Bancários do Distrito de Lisboa é um organismo de vanguarda do Estado Novo. Líder indiscutível do sindicalismo corporativo, ocupa um lugar de relevo dentro do próprio regime. A sua história é paralela ao percurso político do fascismo: a implantação do corporativismo, repressão do movimento operário, a guerra civil de Espanha, a segunda guerra mundial, a esperança de uma ruptura democrática, a decadência dos anos 50, a guerra colonial, o aumento da contestação, o advento do marcelismo. Na classe bancária, a era corporativa coincide com a longa passagem de Salazar pelo poder: nasce com a ascensão do ditador à presidência do Conselho, e morre com a fatídica “queda da cadeira”. A história do Sindicato acaba, assim, por ser a narração, feita de um ângulo muito especial (até agora inédito), do salazarismo. Quando Marcelo Caetano sobe ao poder, já os bancários romperam com o corporativismo e se preparam para ocupar, de novo, um lugar de vanguarda – desta feita, porém, na luta contra o próprio regime.
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