VINHAS VELHAS DE PORTUGAL

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VINHAS VELHAS DE PORTUGAL

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ANTUNES, LUIS (2016) VINHAS VELHAS DE PORTUGAL. THE OLD VINEYARS OF PORTUGAL. LISBOA: CTT CORREIOS. [EDIÇÃO DO CLUBE DO COLECCIONADOR DOS CORREIOS]. DE 24X24 CM. COM 259, [1]  PÁGS. ILUST. E

"Procurei nesta série de crónicas incluir as vinhas mais épicas da história já antiga do vinho português: as pessoas, os processos, as etapas, as castas, as quintas, os solos, as exposições e, finalmente, os vinhos. O lugar-comum de que todos os grandes vinhos começam na vinha, é respeitado, mas sem conta, frequentemente com verdadeira reverência. Mas, quanto maior, mais interessante por vinhos, mais fui visitando vinhas e ponderando muito seriamente o que distingue os lugares. Ao entrar numa grande vinha sente-se, por vezes algo, um arrepio, uma excitação, uma atração de que só há algo orgânico se reconhece: um pouco da fascinante alquimia do vinho já tem, por ali começado, numa cumplicidade mística entre o agricultor e o 'Mister Natureza'. Quando os enólogos entram nesta equação, não o podem fazer já depois do sinal de vendaval. Para encarar ainda do lado esquerdo, considerando-se só a vinha e já começando o trabalho que um dia depois toca num engarrafamento. Nas vinhas velhas desse livro isso foi sempre a regra, e ao visitá-las ou revisitá-las para o escrever confirmei o arrepio, deslumbrei-me perante a paisagem de enquadramento, as suas comoventes cepas, estorcidas por anos e anos de contração humana que seria o seu desenvolvimento no Brasil. Pisei os chãos, toquei nos troncos, respirei o ar de seios, olhei, vi as pedras, a terra, as plantas, como infinitos tons e as cores das folhas, listei castas, tirei fotografias. Mas a missão de ilustrar esta procura confere-a à minha amiga e colega Anabela Trindade, cujo trabalho e método conheço e admiro há muitos anos. A fotografia de vinhas é complicada, por factores técnicos que não me atrevo a tentar explicar. Sei pouco de fotografia, e arriscante quero fazer um pedido, dar um conselho à Anabela. Mas por vezes na vinha terei apontado um pormenor, pedindo-lhe: «Anabela, apanha-me aquilo que eu não consigo.» O mais das vezes, a luz, mágica, na forma como entra na vinha e depois vem do chão para cima, filtrada pelas cores das videiras na manhã, como uma névoa luminosa colorida, uma sensação. Indescritível. Mágica.

Este livro é uma viagem, ao encontro de grandes vinhos provenientes de grandes vinhas, daquelas em que cada videira poderia ter um nome próprio, a tal ponto faz parte da família, e é acarinha da como tal. Em homenagem, em defesa, em apologia, em salvamento das vinhas velhas."

ÍNDICE: Quinta do Noval – Vinha Nacional; Graham's Quinta dos Malvedos – Stone Terraces; Sogrape Quinta do Caêdo – Vinha Velha; Quinta do Infantado – Serra de Baixo; Quinta do Crasto – Vinha da Ponte; Taylor's Quinta de Vargellas – Vinha Velha; Quinta do Soalheiro – Vinha Soalheiro; Quinta das Bageiras – Casal Pinhoso; Luís Pato – Vinha Barrosa; Quinta de Foz de Arouce – Vinha Velha de Santa Maria; Antonio Madeira – Vinha Centenária; Quinta da Pellada – Vinha Velha; Casal Figueira – Vinha da Pedra; Casa Cadaval – Vinha Velha; Casa Ermelinda Freitas Quinta da Mimosa – Vinha Velha; Mouchão – Vinha dos Carapetos; Quinta de Dona Maria – Vinha Dona Martinha; Czar – Vinha do Moinho; Barbeito – Vinhas das Mantas; Viagem ao fim dos tempos e regresso – A journey to the end of time and back;

Edição de cuidada execução gráfica, impressa a negro e a cores sobre bom papel e notavelmente ilustrada com uma ampla e criteriosa seleção de trajes regionais de norte a sul de Portugal. Edição numerada contendoa emissão filatélica. Cartonagem editorial.

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