CRUZEIROS, ALMINHAS, PELOURINHOS DO CONCELHO DE CHAVES

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CRUZEIROS, ALMINHAS, PELOURINHOS DO CONCELHO DE CHAVES

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CASTRO, JOSÉ FERNANDO RUA DE (2002) CRUZEIROS, ALMINHAS, PELOURINHOS DO CONCELHO DE CHAVES. GUIMARÃES: CIDADE BERÇO. DE 24X16 CM. COM 95 PÁGS. ILUST. B.

Ilustrado com um mapa e reproduções fotográficas.

«Os Cruzeiros, as Alminhas e os Pelourinhos representam marcos indelévels do nosso património colectivo em qualquer terra do país, onde o profano e o sagrado andam de mãos-dadas, sem que chegue a saber-se onde começa um e acaba o outro.
A região do Alto Tâmega é um dos recantos do país onde vale a pena subir para apreciar, ao vivo, essa riqueza antropológica. Outros que nos antecederam por aqui andaram, escrevendo páginas riquíssimas que fazem, hoje, as delícias dos etnógrafos, dos etnólogos, dos arqueólogos. Citamos, ao acaso: Teófilo Braga, Leite de Vasconcelos, Abade de Baçal, Ernesto Veiga de Oliveira, Manuel Viegas Guerreiro, Adolfo Coelho, J. Santos Júnior, Luís Chaves...
A fenomenologia religiosa sempre acompanhou o homem e nele incutiu dois sentimentos que consubstancia em cruzeiros e alminhas, como reproduz em hierofanias, em mitologemas, ou em mitos sagrados. Esses sentimentos resumem-se no binómio: temível e fascinante. Estes dois vocábulos geram no homem um mistério que o liga, inevitavelmente, a um mundo imaginário e inacessível. Essa incapacidade humana para dar resposta ao temível e fascinante mundo que o espera, gerou no homem, através dos tempos, a necessidade de agarrar-se à fé, que reconhece na cruz, no oratório, no lampadário da via pública.
Esses símbolos da religiosidade popular representam um tipo de cultura que deve apreender-se e reflectir-se, sob pena de quebrar-se um imperativo hereditário.
E se os cruzeiros, as alminhas, os oratórios, permitem avaliar o tipo de cultura que herdámos, quase sempre, à sua sombra, aparecem os pelourinhos, como sentinelas históricas, a comprovar que não foi em vão o esforço de quantos por aqui andaram, antes de nós.
O Dr. Fernando de Castro, entendeu que tinha chegado a hora de prestar algum contributo científico à sua Terra. Fez o levantamento dessa trilogia sentimental que se estampa nos cruzeiros, nas alminhas e nos pelourinhos. Construiu um inventário concelhio. Redigiu, em linguagem clara, precisa e concisa, o essencial a uma observação atenta à fotografia que ele próprio obteve, ao longo do roteiro que empreendeu e que nos convida a empreender, seguindo-o, pari e passu.
É um notável contributo que faltava. Possivelmente não será exaustivo. Não será, porventura, muito rigoroso. Mas será, provavelmente, uma recomendável forma de chamar a atenção de quem tem o dever de alertar para os perigos que corre

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