ORTIGÃO, RAMALHO (1896) O CULTO DA ARTE EM PORTUGAL. LISBOA: ANTONIO MARIA PEREIRA, LIVREIRO-EDITOR. DE 23X16 CM. COM [6], 176 PÁGS. E.
Primeira e invulgar edição deste interessante livro onde Ramalho Ortigão denuncia vigorosamente a “desorganização geral de toda a política da arte em Portugal”; refere-se à destruição e delapidação do património que se fazia sentir à época por todo o país, apontando exemplos concretos; denuncia a incúria do governo na proteção da arte e a indiferença e impreparação do público na fruição dos produtos artísticos; disserta acerca da valorização e proteção do património construído mas também do natural. Lamentavelmente este texto mantém muitos aspetos atuais.
“(…) Em Ponte de Lima havia uma ponte, que dava o nome à Vila. Esta ponte, em parte romana, em parte gótica, era revestida de ameias e entestada por dois castelos ogivais. A Vereação, com um motivo de desafogar a vista sobre as duas margens do rio, manda demolir os castelos e serrar as ameias da aludida ponte”.
Encadernação meia francesa em pele decorada na lombada com nervos e ferros a ouro e nas pastas com filetes também a ouro; capas preservadas. [miolo amarelecido e com ocasional acidez, com maior incidência nas capas da brochura]
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