CÂNCIO, FRANCISCO (1962-1963) LISBOA NO TEMPO DO PASSEIO PÚBLICO. LISBOA: [IMPRENSA BARREIRO]. 2 VOLS. DE 26X19 CM. COM 557 & 484 PÁGS. ILUST. E.
Publicada em dois volumes entre 1962 e 1963, Lisboa no tempo do Passeio Público, constitui uma das obras olisipográficas mais significativas do século XX, notável pela amplitude documental e pelo rigor evocativo com que reconstitui a fisionomia social, literária e artística da capital entre o final do século XVIII e o termo do século XIX. Estruturada em crónicas de tom narrativo e pequenas biografias de figuras esquecidas ou de edifícios relevantes/notáveis, a obra percorre com minúcia os espaços de sociabilidade lisboeta — cafés, botequins, teatros, salões e tertúlias — e regista as metamorfoses urbanas que antecederam a abertura da Avenida da Liberdade. Os temas abordados abrangem a vida mundana, o teatro e a música, as modas e costumes, a gastronomia, o fado, as invasões francesas e o quotidiano burguês de um tempo em transição.Elemento de especial relevo é a componente iconográfica, profusamente disseminada ao longo da mancha tipográfica, composta por gravuras e ilustrações provenientes de publicações oitocentistas como O Ocidente, O Arquivo Pitoresco, O António Maria ou Monumentos Sacros de Lisboa. Reproduzem-se também trabalhos de artistas e gravadores notáveis como Rafael Bordalo Pinheiro, Nogueira da Silva, Roque Gameiro e Alberto de Sousa, António Figueiredo, entre outros.Encadernação meia de pele com cantos, decorada na lombada com nervos e artísticos ferros gravados manualmente a ouro; corte da cabeça carminado, única margem para o efeito aparada; sem capas. [pele da lombada com algum desgaste e mínimas perdas de pele/dourados]
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