O ESTADO NOVO DE SALAZAR: UMA TERCEIRA VIA NA ERA DO FASCISMO

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O ESTADO NOVO DE SALAZAR: UMA TERCEIRA VIA NA ERA DO FASCISMO. COORD. ANTÓNIO COSTA PINTO. COIMBRA. EDIÇÕES 70. DE 24X16 CM. COM 299 PÁGS. B.

"O Estado Novo de Salazar — Uma Terceira Via na Era do Fascismo" analisa o regime autoritário implantado em Portugal entre 1933 e 1974, sob a liderança de António de Oliveira Salazar. Os autores defendem que o Estado Novo não se enquadra plenamente nas categorias clássicas de fascismo ou democracia liberal, surgindo antes como uma "terceira via" que combinava elementos do conservadorismo tradicionalista, do nacionalismo autoritário e do corporativismo católico. A obra sublinha a especificidade portuguesa no contexto europeu do século XX, destacando o papel do ideário católico, a rejeição explícita da mobilização de massas e a ênfase na ordem, estabilidade e hierarquia social, em contraste com a dinâmica revolucionária dos regimes fascistas contemporâneos.

Em Novembro de 1940, poucos meses depois da invasão da Dinamarca, um círculo conservador liderado por um empresário propôs ao rei que se estabelecesse um regime autoritário em moldes corporativos, que amiúde remeteria para o ditador português, António Salazar, e o seu Estado Novo. Em 1941, um jornalista do The New York Times visitou dez países latino-americanos e escreveu um artigo a expressar as suas preocupações a respeito das simpatias católicas para com o corporativismo, as ditaduras e mesmo o fascismo, por todo o continente. Conclui que «repetidamente, ouvia-se de padres e leigos de toda a América Latina a opinião de que a ditadura de Salazar em Portugal era um Estado quase ideal, e tal parecia ser aceite como um ponto de vista católico bastante generalizado». Uma investigação mais minuciosa poderia ter acrescentado mais referências, tanto da Europa como da América Latina, e não necessariamente de países em que a cultura política católica era a dominante: dos estados Bálticos, da Holanda, da França de Vichy, da Hungria de Horthy, do Brasil de Vargas, ou da Grécia de Mexatas. A sua presença seria identificável, mas a importância do Salazarismo e de algumas das suas instituições políticas como uma referência a seguir pelos líderes autoritários foi bem identificada por este jornalista americano.
Como e porquê o Estado Novo de Salazar em Portugal inspirou algumas das novas instituições políticas propostas pelas elites da direita radical ou criadas por muitos destes regimes? Este livro aborda esta questão adotando uma abordagem transnacional e comparativa.
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