O MORAIS DO CONVENTO, UM ARTISTA IGNORADO

DAVID, CELESTINO (1970) O MORAIS DO CONVENTO, UM ARTISTA IGNORADO: ESTUDO BIOGRÁFICO. COVILHÃ: COM. DO CENTENÁRIO DA CIDADE. DE 24X17 CM. COM 41, [3] PÁGS. [14] PP. ILUST. B.

Morais do Convento, nome artístico de Manuel Morais da Silva Ramos (1806–1872), foi um artista singular da Covilhã, cuja vasta obra — enquanto escultor, pintor, gravador, ourives e medalhista — permaneceu ignorada. Formado na Real Casa Pia de Lisboa, destacou-se na Fábrica de Porcelana da Vista Alegre como modelador e pintor.

Produziu notáveis esculturas religiosas em madeira de buxo, como o “Cristo” na Igreja de São Francisco (Covilhã) e o “Senhor da Agonia” (Fundão). Recolhido no antigo Convento de Santo António (que adquiriu e transformou em residência e atelier), levou uma vida reservada, afastada dos meios artísticos da capital.

A sua redescoberta deve-se, em grande parte, ao estudo O Morais do Convento, um artista ignorado (1970), de Celestino David. Morreu em 1872, estando sepultado na Covilhã, onde se encontra um busto da sua autoria.

Exemplar com dedicatória autógrafa cremos que dos promotores da edição. Tem ainda assinatura de posse no rosto.