FORJAZ, JORGE (2001) OS TEIXEIRA DE SAMPAIO DA ILHA TERCEIRA. PORTO: CEGHHF – UNIVERSIDADE MODERNA DO PORTO. DE 24X17 CM. COM 602 PÁGS. ILUST. B.
Prémio 3º Marquês de São Payo (História Genealógica) da Academia Portuguesa da História, impresso em papel de superior qualidade, por certo de reduzida tiragem.
“(…) É lugar-comum afirmar-se que uma boa genealogia, a mais correta e a mais indiscutível, é a que se baseia em registos paroquiais, ou seja, na mais clara e objetiva fonte de informação. No entanto, também não se ignora que lacunas nessa área podem ser supridas com recurso a fontes indiretas, ou seja, provimentos, nomeações para cargos, processos de justificação de nobreza, habilitações, testamentos, memórias, cartas, etc., dependendo do juízo do historiador aferir da fiabilidade da documentação utilizada.
No caso em apreço, em que me permito recuar a genealogia até à Alta Idade Média, é evidente que vou muito para além dos registos paroquiais. Diga-se, de passagem, que o estudo que aqui se apresenta não é fácil, mesmo com recurso a paroquiais, pela errância permanente desta família que, ao longo de séculos foi mudando consecutivamente do lugar de residência - de Chaves a Carrazedo, daqui ao Porto e depois a Lisboa, até se fixar nos Açores, donde regressará depois a Lisboa e daí espalhando-se por todo o país. Vou, pois, para além dos registos paroquiais, e a partir daí socorro-me de documentação absolutamente indiscutível das Chancelarias, sendo possível recuar a linha dos Teixeiras, com recurso a este tipo de documentação até Gonçalo Anes de Teixeira (§1, n.º 1), que legitimou o seu filho no ano de 1324 da era de Cristo”.