PÓVOA DA ISENTA: ECONOMIA DE SUBSISTÊNCIA NUMA ALDEIA DO BAIRRO DE SANTARÉM

ALEXANDRE, VÍTOR (1995) PÓVOA DA ISENTA: ECONOMIA DE SUBSISTÊNCIA NUMA ALDEIA DO BAIRRO DE SANTARÉM. SANTARÉM: CÂMARA MUNICIPAL. DE 23X15 CM. COM 122, [7] PÁGS. ILUST. B.

“Na qualidade de Presidente do júri do prémio para Braamcamp Freire, que no ano de 1990 atribuiu o 2.º prémio ao trabalho de Vítor Madeira Alexandre, congratulo-me pela publicação do mesmo e tenho maior prazer em apresentá-lo.

Se entendermos por antropologia o «estudo do Homem quotidiano», o texto que vamos ler é de natureza antropológica. Ao analisar os vários aspetos da economia tradicional da Póvoa da Isenta, o autor põe-nos perante um ecossistema que tem por base a terra e, como fonte de subsistência, o trabalho agrícola. A sociedade aldeã, polo dinamizador desse ecossistema, era um reduto cultural que tinha como normas de vida a frugalidade, a simplicidade e o respeito pelos mais velhos.

O assalto a esta Fortaleza começou depois do fim da Segunda Guerra Mundial, mas o corte umbilical com o passado deu-se na década de 60. Para tanto, contribuíram o êxodo rural, emigração, o abandono da agricultura, a permeabilidade a incipiente industrialização, a ocupação na área dos serviços e a receptividade à sociedade de consumo”. Maria Ângela Beirante