TERRA PORTUGUESA: REVISTA ILUSTRADA DE ARQUEOLOGIA ARTISTICA E ETNOGRAFIA

174,90€

TERRA PORTUGUESA: REVISTA ILUSTRADA DE ARQUEOLOGIA ARTISTICA E ETNOGRAFIA

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TERRA PORTUGUESA: REVISTA ILUSTRADA DE ARQUEOLOGIA ARTISTICA E ETNOGRAFIA. ED. E PROPR. SEBASTIÃO PESSANHA; DIR. LIT. VERGÍLIO CORREIA; DIR. ART. ALBERTO SOUZA. ANNO 1, N.º 1 (FEV. 1916) A TOMO 4, N.º 35-36 (DEZ. 1923). LISBOA: S. PESSANHA, 1916-1923. DE 29X22 CM. COM 194, 192, 248, [4] & 204, [2] PÁGS. ILUST. E.

Terra Portuguesa: revista ilustrada…, é talvez a mais valiosa publicação periódica referente às disciplinas de etnografia e etnologia nacionais publicada durante o século XX, encontrando aquelas temáticas nesta obra um memorial de valor inquestionável. Publicou ainda matérias de temas de antropologia, arqueologia artística e religiosa e arte. A publicação teve início em Fevereiro de 1916, com uma periodicidade nem sempre regular, mas que se prolongou até Dezembro de 1927. Dois nomes mantêm-se do primeiro ao último número: Vergílio Correia e Sebastião Pessanha, o primeiro como diretor literário e o segundo como editor e proprietário. O nome de Alberto Souza surge como diretor artístico do início da publicação até aos nºs 13/14 (março de 1917), sendo substituído por H. Santos Júnior. Teve colaboração nacional e internacional, da mais prestigiada à época, destacando-se: Vergílio Correia e Sebastião Pessanha, naturalmente, mas também, Aarão de Lacerda, Padre Manuel de Aguiar Barreiros, Nogueira de Brito, Alfredo Guimarães, Affonso de Dornellas, Claudio Basto, F. Alves Pereira, M. Vieira da Natividade, Pedro Vitorino, Severo Portella, Tude M. de Sousa, Eugeniusz Frankowski, Zacharie Felix Doumet, entre outros.

“(…) Toda a obra, prima pela qualidade dos conteúdos. Temos relatos, estudos, fotografias de tradições, usos, costumes, superstições, arte, cenas da vida comum envoltas na rotina diária que não deixam de ser prazenteiras de observar graças à assincronia dos tempos como as “scenas da vida de Lisboa”, ou os rituais de namoro no Minho. Os «Bailarotes» remetem-nos para a história da dança em Portugal, a arquitetura das Chaminés do Sul dá-nos um novo olhar sobre estas construções. Medicina Popular: «Quebradura», um artigo que se alonga em vários números e que nos recorda velhas crenças. Os desenhos de Zacharie Felix Doumet evocam os Antigos Mercados Portugueses. José Pessanha não esquece os pormenores mais pitorescos da história da Porcelana em Portugal. Uma apologia em A Mulher do Minho, que contempla a tradição, desde o namoro ao casamento. As tapeçarias, as rendas, personagens estrangeiras que viveram em Portugal e que, de alguma forma deixaram a sua marca, como Frey Carlos, nada é deixado ao acaso nesta publicação de inestimável valor. Os Sargaceiros; Cangas e Jugos Portugueses, Carro Rural Português; Tecidos Medievais Portugueses; Serra do Gerez, etc. estes são apenas alguns dos interessantes artigos desta publicação, que constitui também uma obra científica, resultado do intenso trabalho de pesquisa dos seus autores” Alda Anastácio.

Obra muito ilustrada, especialmente no texto, com reproduções fotográficas e preciosos desenhos; um ou outro número apresenta ilustrações em folhas à parte, algumas a cores. Entre o ilustradores destaca-se Alberto de Sousa, Santos Júnior e Zacharie Felix Doumet. Encadernações editorais gravadas a azul e preto sobre linho. O nosso lote não se apresenta completo, faltando, o 5.º vol. composto por 6 boletins (n.º 37 a 42). As capas dos fascículos não se encontram preservadas, aparecendo, no entanto, no final de cada volume os respetivos índices. [exemplar globalmente bem conservado e limpo; o miolo apresenta-se amarelecido, mais nuns volumes do que em outros; as folhas de guarda estão bastante escuras e uma apresenta vincos; o linho da encadernação queimado pelo luz nas lombadas e na extremidade das pastas]

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