TÍTULOS DO CARTÓRIO DO MOSTEIRO DE S. MARCOS

INDEX DOS TÍTULOS DO CARTÓRIO DO MOSTEIRO DE S. MARCOS (1766), COMPLETADO ATÉ 1834, PREF., REV. E ANOT. MANUEL SANTOS ESTEVENS. COIMBRA: A.M.A.U., 1950. DE 26X17 CM. COM XLI, 193, [2] PÁGS., [7] IL. FAC.-SIMIL. B.

Fonte indispensável para investigações de história local, história da Igreja, genealogia e direito. Permite ainda estudar as estruturas de propriedade e administração monástica, bem como relações jurídicas, económicas e sociais nos séculos XVII-XIX de regiões como Coimbra, Condeixa, Sobral da Serra, Santar, Vagos e Montemor-o-Velho
“(…) Embora a fundação do convento de S. Marcos date de 1451, ingressaram nele documentos alguns anos anteriores àquela data em virtude das doações que lhe foram feitas. Todos estes documentos, anteriores à fundação do convento, são provenientes dos cartórios dos doadores e devem ter acompanhado os bens doados para segurança da sua posse. A partir de 1451 os títulos relacionados no Index permitem-nos acompanhar, quase sem solução de continuidade, o destino dos bens e as vicissitudes por que passaram os privilégios que o mosteiro usufruía. (…).
Assim, temos em esquema as seguintes divisões do Index de S. Marcos: Pluteo (ou armário) 1.º — S. Marcos — Títulos referentes à fundação do mosteiro, bens em S. Marcos e diplomas interessando toda a comunidade.
Pluteo 2.º — S. Marcos. Bulas. Documentos eclesiásticos respeitantes ao comum da Ordem e ao convento; constituem uma secção paralela à do pluteo 1.º. Capelas. Instituições de capelas, excepto as que deram origem aos bens primordiais que o convento teve nas diversas terras, que nelas se mencionam.
Pluteo 3.º — Tentúgal. Títulos referentes às propriedades nesta terra; Quimbres — idem; Pluteo 4.º — Condeixa — idem; Pluteo 5.º — Vagos — idem; Pluteo 6.º — Sobral da Serra — idem; Pluteo 7.º — Santar — idem; Pluteo 8.º — Montemor-o-Velho — idem”.
Complementam o trabalho valiosos e extensos índices: cronológico, toponímico, antroponímico e ideográfico. Muito ilustrado em folhas à parte.