O PÚBLICO E O PRIVADO NA HISTÓRIA DA MADEIRA

VIEIRA, ALBERTO (1996) O PÚBLICO E O PRIVADO NA HISTÓRIA DA MADEIRA. 1º VOL. CORRESPONDÊNCIA PARTICULAR DO MERCADOR DIOGO FERNANDES BRANCO (1649-1652). FUNCHAL: CENTRO DE ESTUDOS DE HISTÓRIA DO ATLÂNTICO. DE 24X16 CM. COM 273 PÁGS. B.

Valiosa publicação do epistolário comercial do mercador madeirense Diogo Fernandes Branco (1649-1652), onde se colhem importantes informes para a história da produção e comercio do vinho da Madeira em meados do século XVII.

“No total contabilizaram-se 195 cartas (…). As cartas em questão, tem interesse, não só pela riqueza da informação que contém, como também, pelo facto de incidir num período sobre o qual não existem muitas informações sobre o comércio madeirense. A partir delas é possível reconstruir parte da rede de negócios em que se integrava este destacado mercador. Da sua quinta de Santa Luzia ele administrava os bens fundiários da família da Ribeira brava, mantinha o seu expediente epistolar em dia e satisfazia os pedidos dos seus parceiros de negócio. (…) Mesmo assim estava sujeito a uma vida atribulada e de preocupações: as dificuldades em satisfazer os pedidos de bom vinho, os habituais problemas financeiros, a notícia de um naufrágio ou a tardança dos navios com o açúcar para o fabrico de casca e conservas e o cereal para saciar os famintos”.