ARTE DE FURTAR, ANÓNIMO DO SÉC. XVII

ARTE DE FURTAR, ANÓNIMO DO SÉC. XVII. [LISBOA]: EDIÇÕES AFRODITE - FERNANDO RIBEIRO DE MELLO, [1970]. DE 18X12 CM. COM 389, [3] PÁGS. B.

Estimada edição deste célebre clássico por muito tempo atribuído ao Padre António Vieira, nesta edição aparecido como de um “Anónimo do Séc. XVII”. Comentários de Natália Correia, Armando Castro, Hernâni Cidade e João Bénard da Costa, desenhos surrealistas de Eduardo Batarda e Arranjo Gráfico de Paulo-Guilherme.
“É livro famigerado um dos poucos de Setecentos que têm resistido ao desgaste dos tempos. E não admira. Quase sem freio na linguagem nem sequer nos artifícios barrocos que lhe foram contemporâneos, com a actualidade da sua substância moral, persistente como rasgo de colectiva fatalidade, junta a estes motivos de sempre vivo interesse o próprio enigma da sua autoria, tema que suscita, em cada geração, a curiosidade do biografismo nacional. De maneira que aos leitores que o leem como eruditos decifradores de charadas cultas, se juntam os que mais se interessam, pelo que revela o perene do que pelo que acontece de transitório, sem faltarem os buscadores e gulosos dos prazeres com que o Diabo se vinga da nossa embófia de eleitos de Deus... Mas quem foi o autor do livro?” Hernani Cidade [corte das folhas empoeirado e com leve acidez]