ROSA, ANTÓNIO RAMOS (1966) ESTOU VIVO E ESCREVO SOL. LISBOA: EDITORA ULISSEIA. DE 18X10 CM. COM 88, [5] PÁGS. B.
Diz-nos Guilherme d’Oliveira Martins numa crónica escrita para a impressa alguns após a morte de Ramos Rosa: “ (…) a obra do grande poeta António Ramos Rosa (1924-2013) caracteriza-se por ser diversa e prolífera, podendo dizer-se que é uma das mais significativas no século XX português. Segundo o testemunho de sua filha Maria Filipe, os últimos momentos do poeta foram dominados pela recordação do verso «Estou vivo e escrevo sol» (1966). Até ao fim, sentimos-lhe a coerência da procura da palavra.
Silenciosamente, ouvimo-lo na pureza da sua escrita. Algarvio muito marcado pelo Sol e pelo Meio-Dia, deixa-nos uma obra multifacetada, que permite aos seus leitores uma especial compreensão da luminosidade da exigente procura da palavra.
Volume publicado na «Colecção Poesia e Ensaio», n.º 11. Orientação gráfica de Espiga Pinto, capa em cartolina parda não impressa, com sobrecapa em papel de alcatrão. Primeira edição.
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