PESSANHA, M. INÁCIO (1983) ETNOLOGIA DO NATAL ALENTEJANO. ENQUADRAMENTO HISTÓRICO-CULTURAL. BREVE INTERPRETAÇÃO ANTROPOLÓGICA. PORTALEGRE: EDIÇÃO DA ASSEMBLEIA DISTRITAL. DE 20X13M. COM 70, [2] PÁGS. ILUST. B.
Curioso trabalho sobre as tradições do Natal alentejano.
Índice dos capítulos: «Enquadramento histórico-cultural e análise etnológica: origens do Natal cristão; O natal europeu; o natal português; o natal alentejano»; «Breve interpretação antropológica: Antropologia cultural; Escolas antropológicas; O Funcionalismo do natal alentejano; Aspectos difusionistas-culturalistas da tradição alentejana; O presépio de Alpalhão».
“(…) A Missadura: Da preparação da mesa para a véspera de Natal fala-nos longamente o livro “Etnologia do Natal Alentejano”, Em algumas terras do distrito de Évora, tanto quanto é possível, faz-se a matança do porco antes do Natal, para se assegurar o abastecimento da “missadura”. Esta missadura (Consoada) ocorre em cada lar logo a seguir à missa do galo e na sua ementa inclui-se toda a variedade de carne de porco. A Consoada é a seguir à Missa de Natal porque até lá o que se come propriamente ao jantar do dia 24 de Dezembro nas casas alentejanas é a sopa de cação, pescada frita, bacalhau, ou outro peixe, acompanhado com batatas, couve-flor ou grelos. Esta regra tem a ver com o antigo preceito da abstinência, que embora já não exista na liturgia ainda é respeitada por muitos. “Quem não jejua dos Santos ao Natal, ou é besta ou animal”, dizia um velho ditado popular”.
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