BOLETIM DA DIRECÇÃO GERAL DOS EDIFÍCIOS E MONUMENTOS NACIONAIS.
N.º 108: IGREJA DE S. DOMINGOS DE GUIMARÃES. [LISBOA]: DIRECÇÃO
GERAL DOS EDIFÍCIOS E MONUMENTOS NACIONAIS, 1962. (COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO DE
GRAVURAS E TEXTO NAS OFICINAS DA «MARANUS» EMPRESA INDUSTRIAL GRÁFICA DO PORTO,
L.DA). DE 26X20CM. COM 26 PÁGS. [TEXT] & 24 FLS. [ESTAMP], & [6] FLS.
DESD. PLANTAS. B.
Fonte riquíssima de informações sobre a Igreja de São Domingos cuja
construção remonta à do primeiro mosteiro dominicano em Guimarães, erigido
entre 1271 e 1278. Mais tarde, por ordem de D. Dinis, o edifício muda de local,
num processo que termina apenas em 1397. Durante os sécs. XVIII e XIX, a traça
original do edifício é profundamente alterada, juntando-se, aos elementos
góticos, reminiscências barrocas e românicas. Depois de algumas extinções,
demolições, aquisições e cedências, o Santíssimo Sacramento da Igreja de S.
Paio é para aí conduzido.
O trabalho permite igualmente acompanhar as linhas de orientação
seguidas no restauro desta Igreja promovido pela DGEMN na década de 60 do
século XX.
O Boletim organiza
a informação em quatro partes perfeitamente distintas. Inicia com uma “Notícia
Histórica”, que dá conta do contexto histórico da construção do
monumento; a segunda parte intitulada “Antes da Restauração”
procura definir a época original da construção do monumento e quais as
características que o mesmo teria; “As obras de Restauração”
é o título da terceira parte e como indica o nome, são enumerados os trabalhos
realizados.
O Boletim termina
com uma secção dedicada às “Estampas”, onde são mostradas diversas peças
gráficas do monumento. São apresentados desenhos rigorosos (alçados, plantas e
cortes) e suas componentes arquitetónicas antes e após as intervenções, assim
como belíssimas fotografias, de pormenor e de grande plano, impressas sobre
papel couché que procuram mostrar o antes, o durante e o depois das obras de
restauro. Por fim importa referir que não se encontram ao longo dos textos
quaisquer referências aos seus autores.
Nota:
capa levemente escurecida e com acidez, com maior acentuação na lombada; miolo amarelecido
e com ocasional acidez, mais notada numa ou outra folha.