ANDRADE, ANTÓNIO ALBERTO BANHA DE (1908) JOÃO DE BARROS, HISTORIADOR DO PENSAMENTO HUMANISTA PORTUGUÊS DE QUINHENTOS. LISBOA: ACADEMIA PORTUGUESA DA HISTÓRIA. DE 25X19 CM. COM 212, [2] PÁGS. B.
“(…) O enunciado do tema supõe, antes de mais, que existe um pensamento humanístico português, ou seja, uma linha, mais ou menos uniforme de encarar o homem concreto, a qual se terá perpetuado através dos tempos, no modo de ser e viver do povo que forma a pátria portuguesa. Sem intuitos de polémica, e sem provar a tese, apontou-se essa imagem, numa das figuras graves da nossa literatura, documentando as afirmações de índole geral, com trechos das obras mais significativas do pensamento e da própria vida do historiador, gramático e filósofo moralista João de Barros. Aparece assim, a concepção de história do autor das Décadas, ao contactar com os novos povos e as novidades de regiões antes ignoradas, que tanto ajudaram a criar o tipo de homem que vai prestar melhor atenção à riqueza como impulsionador do progresso, à indústria e a todos os problemas envolventes, pondo em foco, logo desde início, a excelência do cidadão como expoente central da sociedade”.
Com um retrato de João de Barros e reproduções dos rostos de algumas obras antigas.
Nota: exemplar com a capa de brochura escurecida e manchada com sujidade; miolo limpo.
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