O RITMO NA POESIA DE ANTÓNIO NOBRE

CINTRA, LUÍS F. LINDLEY (2002) O RITMO NA POESIA DE ANTÓNIO NOBRE. LISBOA: IMPRENSA NACIONAL-CASA DA MOEDA. DE 24X16 CM. COM 138, [3] PÁGS. B.

“O presente ensaio, na sua versão inicial, constituiu a dissertação de licenciatura apresentada por Luís Filipe Lindley Cintra à Faculdade de Letras de Lisboa, em 1946.

O objetivo do autor foi o de estudar as questões técnicas do ritmo na sua relação com os metros, as rimas e todos os recursos da versificação no Só de António nobre, tomando como base o texto fixado pelo poeta para a segunda edição, de 1898.

Cintra analisa pormenorizadamente todas as implicações do ritmo naquela obra, estabelecendo, sempre que isso se revela pertinente, comparações quer com os modelos portugueses identificados como fontes (com destaque para Junqueiro, mas com referência ocasional a Antero e Camões, por exemplo), quer com poetas coetâneos do autor estudado (sobre tudo Eugénio de Castro), quer ainda com poetas franceses como Victor Hugo, cujas obras nobre conhecia e em que se encontram recursos rítmicos semelhantes aos que usa o autor do Só”.