ORAÇÕES FÚNEBRES: PINTO CORREIA

PINTO, F. CORREIA (1956) ORAÇÕES FÚNEBRES. PREF. B. XAVIER COUTINHO. PORTO: LIVR. TAVARES MARTINS. DE 19X14 CM. COM XLVII, 458, [5] PÁGS. E.

“Vai finalmente iniciar-se a publicação dos escritos do Cónego Dr. Correia Pinto. Começa-se pelas Orações Fúnebres que preenchem o presente volume. Assim devia ser, porque Correia Pinto foi essencialmente orador fúnebre. Talhado naturalmente para isso (…).

O valioso prefácio do Doutor Xavier Coutinho ocupa quase meia centena de páginas é, cremos, o trabalho biográfico mais estimado sobre o Cónego Correia Pinto, Doutor em Direito, Coimbra no 1904, Homem de raro talento, que desempenhou cargos de grande relevo. Foi deputado da Nação (1931/1935), abade de Miragaia e de Nossa Senhora da Conceição, no Porto, capitular e professor de Direito Canónico no seminário dá mesma cidade; juiz pro-sinodal, chantre do Cabido, e brilhou como grande orador; os seus contemporâneos e mesmo as gerações mais novas consideravam-no insuperável nas orações fúnebres.

Muitas das orações fúnebres foram neste volume publicadas pela primeira vez em letra de forma; do conjunto, destacamos: Serpa Pinto (1901); Alexandre de Azeredo (1903); El-Rei D. Carlos (1908); Ezequiel Vieira de Castro (1911), Dr. Moreira Freire (1912); Conselheiro Abade Oliveira Costa (1917); Sidónio Pais (1919); Conde Santiago do Lobão (1921); 1.º Conde Castelo de Paiva (1923); João Franco (1929); Cardeal D. Américo (1930); D. Manuel II (1932 - a solicitação do então Presidente do Conselho, António de Oliveira Salazar, alocução proferida nas exéquias nacionais celebradas na igreja de São Vicente, em Lisboa, em 2-VIII-1932, aquando da trasladação dos restos mortais daquele monarca para Lisboa); professor Ferreira Pinto (1947).

Ilustrado à parte com retratos, fac-símile de manuscritos e uma árvore genealógica em folhas desdobrável. Sólida encadernação meia francesa em pele marmoreada, decorada na lombada com ferros e títulos a ouro em casas fechadas; com leve aparo em todos os cortes, o da cabeça carminado; capas preservadas. [miolo amarelecido e com acidez, mais notada nas margens e no corte das folhas]