OS EXCENTRICOS DO MEU TEMPO

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OS EXCENTRICOS DO MEU TEMPO

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PALMEIRIM, LUÍS AUGUSTO (1891) OS EXCENTRICOS DO MEU TEMPO. LISBOA: IMPRENSA NACIONAL. DE 21X13 CM. COM 376, [1] PÁGS. E.
Os Excêntricos do meu Tempo, ainda que não sendo propriamente um livro de memórias, porque colige artigos dispersos de imprensa, é, no entanto, uma obra de recordações e memória. No prefácio, A. Palmeirim alude à moda da redação de memórias e, depois de considerar que não só "os homens ilustres pela pena e pela espada, ou pelos episódios acidentados da política, da diplomacia e do teatro" são dignos de evocação, define os "excêntricos" mencionados no título como as "boas pessoas" que se diferenciam do vulgo, "uns pelas suas aptidões intelectuais, outros por serem exceção, no modo de viver e de falar, às prescrições que a sociedade impõe como norma aos que vivem e morrem sem ter dado por isso". Evoca figuras da boémia teatral (atrizes e atores) e literária ultrarromântica juntamente com personagens castiças e populares da Lisboa da segunda metade do século XIX: barbeiros, janotas, fadistas (com um artigo sobre "A Severa").
Encadernação meia de pele decorada na lombada com nervos e ferros a ouro; corte da cabeça carminado, única margem para o efeito aparada; capas conservadas, a anterior ilustrada por Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, filho do célebre artista Rafael Bordalo Pinheiro e seu principal seguidor. [lombada ligeiramente fendida na intersecção da pasta posterior com a lombada]

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