PORTUGAL NA ALVORADA DO SÉC. XX: FORÇAS SOCIAIS, PODER POLÍTICO

10,60€

PORTUGAL NA ALVORADA DO SÉC. XX: FORÇAS SOCIAIS, PODER POLÍTICO

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CABRAL, MANUEL VILLAVERDE (1979) PORTUGAL NA ALVORADA DO SÉC. XX: FORÇAS SOCIAIS, PODER POLÍTICO E CRESCIMENTO ECONÓMICO DE 1890-1914. LISBOA: A REGRA DO JOGO. DE 21X14 CM COM XIX, 473, [2] PÁGS. B.

Este livro constitui a versão portuguesa da Tese de Doutoramento apresentada pelo autor a Universidade Francesa: Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais.

“(…) Na introdução apresento o condensado da minha pesquisa preliminar sobre a «transição capitalista em Portugal». Em seguida, dividi o quarto de século que se estende do Ultimato Britânico de janeiro de 1890 até ao rebentar da «crise da intervenção» na Guerra mundial em janeiro de 1915, em 5 partes onde tento fazer de cada vez o ponto, por assim dizer, das relações de classe e das tensões ou equilíbrios políticos, no contexto quantificado do crescimento económico, deslocando-se o acento posto numa ou noutra destas esferas, de um capítulo para o outro, conforme os elementos novos trazidos no decurso dos anos.

Na primeira parte, debruço-me pois sobre o período definido pela própria crise de 1890-92; A segunda parte abarca a década seguinte e é dominada pela expansão das forças produtivas industriais, no âmbito do novo modelo económico protecionista; na terceira parte, cubro os anos que decorrem desde o advento do movimento operário moderno, que situo em 1902-3, até ao desmoronamento da Monarquia, procurando caracterizar a implantação da República, a 5 de outubro de 1910, no contexto da inadequação crescente dos mecanismos políticos liberais relativamente às transformações operadas no solo da sociedade desde há uma vintena de anos ou mais; A quarta parte, se bem que situada cronologicamente nos anos anteriores à guerra, apresenta-se todavia como uma descrição analítica sincrónica das estruturas técnicas e sociais das indústrias da época; Finalmente, na quinta parte retoma o fio da narrativa cronológica, a fim de examinar a intensificação dos conflitos sociais e a pulverização política das classes possidentes no decurso dos primeiros anos do regime republicano, conflitos e pulverização que irão desembocar, quando a Guerra estala, no desmoronamento do Estado liberal.”

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