ULTIMAS RIMAS. JOÃO PENHA

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ULTIMAS RIMAS. JOÃO PENHA

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PENHA, JOÃO (1919) ULTIMAS RIMAS. COM PREFÁCIO E NOTAS. PORTO. RENASCENÇA PORTUGUESA. DE 15X11 CM. COM 245, [1] PÁGS. E.

I ‑ Musa que não ri. II ‑ Para crentes. III ‑ Vinhetas e aquarellas. IV ‑ Rosario Espiritual. V ‑ Ao fogão

Volume de poesias de João Penha publicado postumamente, mas quase inteiramente revisto pelo autor. Com exceção das poesias de temática religiosa incluídas na secção "Para os crentes", que, como o autor reconhece, "brigam, pela sua seriedade, com a futilidade de quase todas as outras do livro", as composições retomam o tom e os motivos predominantes na obra de Penha: a derrisão do lirismo amoroso ("Elvira"); a visão desencantada da constância feminina ("As de agora", "O que as move") e da paixão amorosa ("Nada no mundo se alcança / Que o tédio em pouco não mate: / A mais ardente amorança / Morre no ardor do combate!", da poesia "O tédio"); uma conceção quase prosaica da existência ("Sei qual a vida dos vivos, / Mas ignoro a dos defuntos, / Por isso, adoro os presuntos, / Ideais, mas positivos.", da poesia "As carnes"). Veja-se também a curiosa composição intitulada "Autobiografia", onde o poeta resume com humor o seu percurso biográfico e literário.

Modesta encadernação meia francesa em pele; aparado e sem capas.

Nota: encadernação com algum desgaste; miolo amarelecido, mas limpo com exceção de pequena rubrica no frontispício.

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