EXPULSÃO JESUÍTAS DO RIO JANEIRO - A DEVASSA DO DR. JOÃO VELHO DE AZEVEDO

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EXPULSÃO JESUÍTAS DO RIO JANEIRO - A DEVASSA DO DR. JOÃO VELHO DE AZEVEDO

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LIMA, DURVAL PIRES DE (1942) A DEVASSA DO DR. JOÃO VELHO DE AZEVEDO. COIMBRA: COIMBRA ED. DE 25X17B CM. COM 20 PÁGS. B.

Interessante estudo que dá importantes notas sobre a expulsão dos jesuítas da cidade do Rio de Janeiro.

Em 1644, os crescentes conflitos entre os colonos e os jesuítas no Rio de Janeiro culminaram num levantamento popular. Os revoltosos, descontentes com a influência dos padres e com a sua oposição à escravatura dos indígenas, exigiram a expulsão da Companhia de Jesus da cidade. Liderados por colonos influentes e contando com o apoio de parte da população, os manifestantes atacaram propriedades jesuíticas e exerceram forte pressão sobre as autoridades locais.

O movimento foi, numa primeira fase, bem-sucedido, resultando na expulsão temporária dos jesuítas. No entanto, a Coroa portuguesa, consciente do papel estratégico desempenhado pela Companhia de Jesus na evangelização e organização das populações indígenas, acabaria por reverter essa decisão. Assim, os jesuítas foram posteriormente reintegrados na região, reforçando a sua presença e influência na colónia.

João Velho de Azevedo era ouvidor (autoridade judicial) do Rio de Janeiro na altura do motim. Quando o levantamento popular contra os jesuítas ocorreu, foi encarregado pela Coroa portuguesa de realizar uma devassa (uma investigação formal) sobre os acontecimentos, com o objetivo de identificar os responsáveis e apurar as causas do motim.

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