O CUIDAR E SOSPIRAR: 1483.

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O CUIDAR E SOSPIRAR: 1483. FIXAÇÄO DO TEXTO, INTRODUÇÄO E NOTAS POR MARGARIDA VIEIRA MENDES. LISBOA: COMISSÃO NACIONAL PARA AS COMEMORAÇÕES DOS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES, 1997., DE 24X16 CM. COM 190 PÁGS. B.

“O Cuidar e Sospirar [1483] é «a composição colectiva mais extensa» do Cancioneiro Geral, de Garcia de Resende (1516). Este «longo processo judiciário em redondilhas» (p. 9-10), qual «fachada arquitectónica ou então como abertura musical e, seguramente, emblema evocativo do requinte da corte de D. João II nos começos do seu reinado» (p. 10), resume-se à disputa, em 3172 versos, sobre saber «qual era maior tormento / e dava mor sentimento» (v. 2416-7), se cuidar, ou suspirar. Sendo embora o nosso «primeiro inferno de amores» (p. 19), o debate «só quer saber de efeitos ou sintomas e da medida ou grau deles» (p. 40), pelo que os cuidados – de frequência vocabular quantiosa desde o cancioneiro medieval – venceriam sempre os suspiros. Os olhos tristes, saudosos, etc., de um João Roiz partindo-se da amada também não são amor de perdição à portuguesa, que, todavia, irrompe, já, das “Trovas” de Resende sobre quem «el Rey dõ Afonso quarto de Portugal matou ẽ Coimbra por o prinçipe dom Pedro seu filho a ter como mulher, […]» (V, 1973: 357). Ou seja, Inês de Castro é a primeira grande perdida por amor, e, nos reinados seguintes, aceita-se o casamento secreto do casal expresso no verso 1024 da Castro, de António Ferreira, em que a Ama daquela afirma: «Estaes confederados sanctamente.»” Ernesto Rodrigues

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