REVEL, JEAN-FRANÇOIS (1996) UM BANQUETE DE PALAVRAS: UMA HISTÓRIA DA SENSIBILIDADE GASTRONÔMICA. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRAS. DE 18X10 CM. COM 330 PÁGS. B.
O livro é um passeio leve mas profundo pelas mesas de todos os tempos e classes sociais, mostrando a culinária como uma manifestação cultural e o retrato de uma época. Revel mostra qual a consistência do pão que os gregos da antiguidade comiam, ou qual terá sido o aroma do vinho bebio pelos romanos em III AC? Aprenda a preparar uma sopa de melão e frango famosa no século 12 e conheça o menu completo de um banquete da idade média. Revel acumulou tratados culinários "porque são o reflexo inconsciente da vida cotidiana e o lugar de encontro dos costumes através dos séculos" diz ele.
Que gosto tinha o vinho servido no Banquete de Platão? O que comeram os Medici de Florença quando visitaram Roma em 1513? Por que comparam o cozinheiro Antonin Carème, o maior do século passado, ao pintor Rafael? O que uma refeição reflete da história de uma civilização? Para se aproximar dos sabores e dos hábitos alimentares da Grécia Antiga, dos banquetes medievais ou da casa de um camponês espanhol no início deste século, o jornalista e crítico francês Jean-François Revel consulta todos os gourmets da história, de Apicius a Paul Bocuse. Mas não só eles. Para Revel, as grandes fontes da história da sensibilidade gastronômica são a literatura e a arte. Assim, imaginamos o aroma de um vinho ou a maneira de servir um prato numa determinada época com a ajuda de Baudelaire, Cervantes, Boccacio, Aristófanes, Michelangelo - e descobrimos que o prazer à mesa sempre foi fundamental.
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