CÉRTIMA, ANTÓNIO DE (1924) EPOPEIA MALDITA: O DRAMA DA GUERRA D'ÁFRICA. QUE FOI VISTO, SOFRIDO E MEDITADO PELO COMBATENTE (…). LISBOA: PORTUGAL-BRASIL. DE 25X18 CM. COM 276, [8] PÁGS., 2 FOTOGR. EM EXTRATEXTO. E.
António de Cértima (1894-1983), fez parte do corpo militar português que, em Moçambique, combateu as forças militares alemãs (1916-1918). Escreveu o livro Epopeia Maldita sobre esse tempo de confronto militar, onde revelou uma notável escrita literária muito elogiada por personalidades liberais e antiliberais da vida pública portuguesa. Narrativa de guerra onde o autor articulou as suas memórias de combatente com a análise crítica das opções político-militares tomadas pelos governos portugueses.O tempo cronológico, inscrito na Epopeia Maldita, decorre entre 24 de Junho de 1916, data da partida de Lisboa de um dos navios da 3.ª expedição militar a Moçambique (onde seguiu António de Cértima), e Abril de 1918, quando é emitida a «misericordiosa ordem do regresso à metrópole».Esta Epopeia pode ser lida em duas vertentes. Uma, de forte impregnação interpretativa, onde o autor reflecte sobre a sua condição militar de combatente; Outra, mais factual e descritiva, permite reconstruir as acções militares em Moçambique, principalmente na segunda metade do ano de 1916.Boa encadernação meia de pele com cantos, cuidadosamente decorada na lombada com rótulos, nervos e finos ferros articamente gravados a ouro de forma manual; capas preservadas, a frontal ilustrada por Martins Barata. [miolo bastante amarelecido, devido à fraca qualidade do papel; ocasional presença de acidez; verso da capa com restauro]
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